veja como o mercado sensual se reinventou no pós pandemia e como vendas dos setores estão aquecidas.
nesse cenário de pandemia, as pessoas estão presas em casa e não resta outra coisa a fazer a não ser…sim, isso ái que voce pensou mesmo. E dados recentes do mercado sensual, mostram que as vendas estão disparando em meio a pandemia.
O distanciamento social imposto pela pandemia mudou as coisas e fez as vendas de brinquedos sexuais dispararem, integrando-se naturalmente à vida íntima de solteiros e casais.
Paris, Sydney, Berlim, Tóquio… Milhões de pessoas compraram pelo menos um “sex-toy” desde o início da pandemia de covid-19, de acordo com as marcas consultadas pela AFP.
Mercado sensual e Sexshops crescem em meio a pandemia
A pandemia foi um momento que ninguém esperava e muito menos imaginava, foi o momento que as pessoas mais conviveram, principalmente os casais, e foi um momento onde todos puderam resolver suas indiferenças para um novo começo ou para um futuro termino.
A maioria para tentar surpreender e deixar viva a relação, apostaram muito na inovação dos sex shops, pois foi uma forma não deixa a relação cair na rotina e a convivência não ficar tão monótona. Logo, esse foi um dos motivos para fazer crescer tanto a procura dos sex shop on-line na pandemia, durante o ano de 2020 as vendas bateram quase R$ 2 bilhões, de acordo com a Abeme a procura ficou cada vez maior, o que fez muitas pessoas repensarem seus preconceitos enraizados.
Cerca de 1 milhão de produtos eróticos foram vendidos desde o início de março no Brasil, de acordo com levantamento feito pelo portal Mercado Erótico. O volume é 50% maior que em igual época do ano passado e diz respeito ao período da pandemia da COVID-19 no país. Isolamento social, solidão e facilidade de compra por e-commerce são algumas das causas apresentadas por especialistas.E até acessórios como soutiens, corpete estiloso e outros viram suas vendas dispararem.
O grupo berlinense Wow, que comercializa sete marcas, teve um ano excepcional, especialmente graças ao seu popular “Womanizer”, um estimulador do clitóris, cujas vendas triplicaram no ano passado, atingindo mais de 4 milhões de unidades desde o seu lançamento.
O mesmo acontece com a marca do mesmo grupo “We Vibe”, que vende brinquedos sexuais conectados para casais. Suas vendas aumentaram 40% em um ano.
Solidão também aumenta as vendas dos brinquedos sensuais
Em um momento no qual o contato humano é reduzido, conforme observa a ginecologista e professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Ana Luiza Lunardi, há a necessidade por delinear atividades satisfatórias, bem como de experimentar novas formas de descobrir este prazer.
Esse movimento é puxado principalmente pelos millennials, a geração entre 18 e 35 anos, que trata o sexo como bem-estar. Michel classifica como um momento de virada individualista. “Na geração dos nossos pais o sexo era a conquista da liberdade, uma forma de exploração do próprio corpo, o que era proibido”, diz o antropólogo. “Hoje vemos no mundo todo uma queda do sexo entre os mais jovens, e os sex toys trazem o prazer sem ter o outro”.
Segundo uma pesquisa do grupo, 4% dos consumidores compraram seus primeiros sex toys na pandemia, enquanto outros 4% já compravam e aumentaram a frequência de compra depois da pandemia.
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