Governo lança novo modelo de financiamento imobiliário – confira o que muda!

Governo anuncia novo modelo de crédito habitacional: teto do SFH sobe para R$ 2,25 milhões, financiamento de até 80%, taxas mais acessíveis e linha para reformas — entenda para quem vale a pena, como funciona e quais seguros imobiliários vale avaliar.

Como profissional do mercado imobiliário há muitos anos, posso afirmar: essa é talvez a mudança mais significativa nos créditos habitacionais dos últimos tempos. O governo federal lançou um novo modelo de financiamento imobiliário que promete ampliar o acesso à casa própria, especialmente para quem até hoje ficava “na beirada” — a classe média. São ajustes importantes no teto, nas taxas, nas formas de captação de recursos e até uma linha específica para reformas.

Se você pensa em comprar imóvel, ou já atua no setor, é hora de prestar atenção: essas novidades podem alterar entrada, parcela, prazo e risco. Vou destrinchar tudo isso de forma clara (de um jeito que até quem não manja de técnica entenda), mostrar os seguros que importam, e responder as dúvidas mais buscadas no Google. Bora lá!

O que está mudando no financiamento imobiliário

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Governo lança novo modelo de financiamento imobiliário - confira o que muda!

Vou enumerar os pontos-chave do novo modelo e o que eles significam para você:

  1. Teto de imóvel financiável no SFH sobe de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões
    Antes, imóveis mais “cara de classe média” ficavam fora do SFH, obrigando comprador a ir para crédito privado. Agora, muitos serão contemplados pelas regras mais favoráveis do SFH.

  2. Financiamento de até 80% do valor do imóvel
    Antes, a Caixa só financiava até 70% em alguns casos; agora, essa cota sobe para 80% nas novas regras. Isso reduz a entrada exigida.

  3. Publico-alvo ampliado: classes médias entre R$ 12 mil e R$ 20 mil de renda
    O novo modelo atende quem ganhava demais para programas sociais e tinha que recorrer a crédito bancário com juros altos.

  4. Linhas específicas para reformas
    Para quem quer erguer ou melhorar imóvel, há uma “Faixa Melhoria” com financiamento entre R$ 5 mil e R$ 30 mil, com prazos de 24 a 60 meses.

  5. Taxas de juros mais reguladas
    Na Faixa Melhoria 1 (renda até R$ 3.200), juros de 1,17% ao mês; Faixa 2 (renda até R$ 9.600), juros de 1,95% ao mês.
    No crédito para classe média via SFH, há teto de até 12% ao ano em condições previstas.

  6. Uso de recursos da caderneta de poupança mais direcionado
    A proposta é que 100% do montante da poupança captada seja destinado pelos bancos ao crédito habitacional, com transição gradual em até dez anos.

  7. Expectativa de novos financiamentos
    A Caixa espera viabilizar cerca de 80 mil novos contratos até 2026.

Em resumo: mais crédito, menos restrições, taxas um pouco mais “amigáveis”, e programas específicos para quem quer reformar. Para quem estava fora do SFH, essas mudanças têm cara de virada de jogo.


Como isso impacta quem compra imóvel

  • Menor necessidade de entrada: com 80% financiado, comprador desembolsa menos adiantado.

  • Maior alcance do “crédito subsidiado”: imóveis que antes não entravam no SFH agora entram, o que reduz custo efetivo.

  • Mais disputa no mercado para empreendimentos “classe média”: empreendimentos nessa faixa tendem a ter mais demanda.

  • Maior risco de inadimplência para bancos: eles terão que gerir bem o crédito novo e as garantias.

  • Sensação de aceleração no mercado imobiliário: tendência de mais lançamentos, melhores ofertas e mais competitividade entre bancos.

Perguntas Frequentes  sobre o novo modelod e financiamento imobilirario(FAQ)

1. Para quem vale esse novo modelo de financiamento?
Vale para pessoas com renda até cerca de R$ 12 mil (e até mais, considerando expansão), que antes ficavam fora de programas subsidiados. Também serve para quem quer reformar imóvel.

2. Quais são os limites de imóvel que posso financiar agora?
Até R$ 2,25 milhões no âmbito do SFH, conforme as novas regras. Antes era R$ 1,5 milhão.

3. Como ficam as taxas de juros?
Para reformas (Faixa Melhoria) são 1,17% a.m (renda baixo) e 1,95% a.m (renda intermediária) nas faixas definidas. Para imóvel novo/classe média até o teto, há expectativa de taxas anuais até ~12%.

4. Quais seguros já vêm embutidos no financiamento?
São obrigatórios o Seguro DFI (Danos Físicos ao Imóvel) e o Seguro MIP (Morte/Invalidez Permanente).

5. Quando entram em vigor essas mudanças e como consumir?
O anúncio já foi feito e a Caixa começará a ofertar sob as novas regras. Algumas medidas estarão em fase de teste até 2026.


Analice Gomes é Jornalista e redatora, sendo presente na área ha anos atuando em variso sites na Internet. Aqui ela é responsavel por varias seções de noticias sempre com seu toque especial.

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