São as famílias que tornam as pessoas dependentes químicas?

Segundo os dados disponibilizados pelo Levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos (Lenad Família), aproximadamente 28 milhões de pessoas no Brasil têm algum familiar dependente em substâncias químicas. A história da humanidade é marcada por descobertas simbólicas, e com isso veio o surgimento da bebida alcoólica. Ao longo dos anos as substâncias químicas foram evoluindo, e atualmente temos uma diversidade numerosa no narcotráfico. Profissionais da área da saúde puderam comprovar que as drogas podem causar uma dependência crônica e sem cura, e a partir de então algumas substâncias químicas são proibidas. Todavia, ainda há uma infinidade de drogas lícitas disponíveis no mercado que tem o poder de causar efeitos devastadores a saúde física e psíquica.

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O artigo de hoje nos reflete sobre a importância da família no ciclo familiar, você acredita que a família possa interferir para que uma pessoa se torne viciada em substâncias químicas? Em resposta, não podemos descrever que a família é inteiramente responsável por induzir alguém a fazer o uso, mas podemos afirmar que pode ser um dos fatores que levam alguém a se tornar usuária. A população durante décadas normalizou o uso de algumas substâncias químicas, fazendo com que a sociedade em massa fizesse o consumo. Atualmente temos duas diversificações em drogas, sendo as lícitas e ilícitas:

Substâncias lícitas: Drogas de fácil acesso onde podemos encontrar em supermercados, como por exemplo o álcool e o cigarro.

Substâncias ilícitas: Drogas de difícil acesso sendo comercializadas ilegalmente, como por exemplo a maconha, cocaína, crack e dentre outros.

Continue a leitura e veja os fatores que podem levar uma pessoa a fazer o uso de substâncias químicas.

familia drogas

Fatores que levam uma pessoa a fazer o uso de drogas

 

Influência familiar

O histórico familiar pode induzir uma criança ou adolescente a fazer o uso de substâncias químicas. Pais que fazem o uso excessivamente de drogas, sejam lícitas ou ilícitas, podem causar consequências devastadoras a todo o ciclo familiar. Inconscientemente o lar familiar se torna desestruturado, as crianças terão contato profundo com o vício e isso pode fazer com que a sua adolescência seja problemática. Fazer o uso de drogas é uma escolha que traz apenas consequências prejudiciais a saúde física e psíquica. Quando um pai ou uma mãe faz o uso de drogas potentes durante a gestação, como por exemplo a cocaína e crack, a criança poderá ter grandes probabilidades de fazer o uso durante a adolescência.

Problemas de vida

Os problemas podem envolver o ciclo familiar, conjugal, escolar, profissional e existencial. As drogas são popularmente conhecidas por despertar euforia, alegria e bem-estar, e com isso uma pessoa pode recorrer a droga como forma de esquecer os problemas momentaneamente. Tecnicamente fazer o uso de drogas será uma falsa ilusão de bem-estar e resolução de problemas, deixando uma pessoa em estado de vício. Há outras formas de resolver problemas, e com certeza não será fazendo o uso de substâncias químicas.

Problemas psíquicos

Depressão, ansiedade, transtorno de bipolaridade e dentre outros problemas psíquicos podem fazer com que uma pessoa faça o uso de substâncias químicas. Fazer o uso de drogas fará com que uma pessoa esqueça seus problemas provisoriamente, todavia, apenas aumentará os problemas psíquicos. Você sabia disso? Quando o efeito da droga passa pelo Sistema Nervoso Central (SNC), dentre alguns minutos sentirá uma tristeza profunda aumentando os problemas psíquicos de um indivíduo. Você sabia que mesmo que uma pessoa não tenha depressão, com o passar do tempo fazendo o uso ela pode desenvolver o problema? De acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC), 35 milhões de pessoas fazem o uso de drogas desenvolvendo problemas mentais.

Curiosidade e busca por prazer

A fase da adolescência é comum para que uma pessoa se sinta despertado para fazer novas descobertas, o uso de substância química seja lícita ou ilícita pode iniciar-se pela curiosidade. Também é comum que jovens façam o uso em festas, raves e datas de comemoração. Uma vez fazendo o uso poderá despertar a dependência de alguma pessoa, e apenas em uma clínica de reabilitação poderá haver o tratamento necessário. Fazer o uso de drogas nunca será uma opção saudável, é importante orientar de forma adequada os filhos para não induzir crianças e adolescentes a usarem drogas.

 

A importância de uma família estruturada

A educação sempre será a melhor alternativa para orientar crianças e adolescentes, seja em lares ou escolas. O combate ao mundo do crime é uma luta constante, e a sociedade como um todo é mais consciente das causas e consequências do que séculos atras. Apesar de haver conscientização da população, o número de viciados em narcóticos cresce gradativamente fazendo com que o número de mortes seja de 500 mil pessoas por ano de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A família não pode ser apontada como a causa do problema, como vimos acima, há outros fatores que levam uma pessoa a fazer o uso. Todavia, uma família comunicativa, com um diálogo aberto e estruturada contribui para a conscientização de uma criança e adolescente.

A dependência pode fazer com que o adicto tenha o seu raciocínio afetado, e a família pode sentir-se de alguma forma responsável pelo adulto ou adolescente. A coodependência é um fator comum, levando o familiar a pensar em qual será a melhor forma para ajudar o adicto. A única forma para ajudar o dependente químico será realizando uma internação em uma clínica de reabilitação. Mas qual é o momento exato de recorrer a internação? É necessário recorrer quando:

 

  • O dependente químico põe a sua vida em risco;
  • A vida de outras pessoas em risco;
  • Cometer furtos e roubos;
  • Se torna uma pessoa nervosa, agressiva e inconsequente;
  • Perde o emprego, casa, vida familiar, conjugal e social.

Como buscar por ajuda?

Se você está encontrando a melhor forma para ajudar o familiar, o primeiro passo é encontrar uma clínica de reabilitação que melhor se encaixe as exigências particulares da família e do adicto. Com isso, o Grupo Aliança pela Vida é uma instituição que disponibiliza atendimento em todo o Brasil com intuito de ajudar na internação. Apenas entre em contato! Após ter conhecimento do lugar que será realizado o procedimento de recuperação, a internação deverá acontecer. Veja abaixo os tipos de internações:

Internação voluntária: Todo o procedimento será voluntário, ou seja, o adicto aceita a internação voluntária

Internação involuntária: O procedimento no qual acontece uma internação involuntária , ou seja, aquele que por ordem da família e sem a aprovação do adicto.

Internação compulsória: Após ser recorrido o pedido por uma ordem judicial, o procedimento da internação compulsória acontece com ou sem a vontade do adicto.

A internação em uma clínica de recuperação é fundamental pois é o ambiente mais adequado e recomendado por especialistas da área da saúde. O local contará com uma equipe de multiprofissionais da área da saúde, como: médicos psiquiatras, psicólogos, nutricionistas, enfermeiros e supervisores durante todo o período de internação. E durante a internação acontecerá o processo de medicação, desintoxicação e ressocialização do adicto na sociedade. O intuito da internação é fazer com que o adicto construa uma vida saudável e em meio as adversidades. A família tem um papel importante em todo o processo, e será fundamental que o adicto tenha o apoio familiar. Se você busca por uma clínica de reabilitação, entre em contato com o Grupo Aliança pela Vida.

 

 

 

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