Não é fake news! para coibir onda de vilência, polícia alemã sugere maconha para torcedores no Euro 2024, entenda o caso!
Berlim, Alemanha – Em uma jogada inusitada e que certamente gerará debate, a polícia da Alemanha está incentivando os torcedores que comparecerem ao Euro 2024 a substituírem o álcool pela maconha. A medida, segundo as autoridades,visa reduzir a agressividade e os conflitos durante as partidas, especialmente no jogo de alto risco entre Inglaterra e Sérvia, marcado para este domingo (17).
Polícia alemã sugere maconha para torcedores
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A sugestão incomum vem do porta-voz da polícia de Gelsenkirchen, Stephan Knipp, que afirmou ao jornal britânico “The Sun”: “Beber álcool pode levar à agressão, enquanto fumar maconha geralmente relaxa as pessoas. Então, por que não tentar?”. Knipp reconhece que a proposta é controversa, mas argumenta que “vale a pena tentar algo novo se isso puder ajudar a manter a paz”.
A iniciativa da polícia alemã se baseia na recente legalização da maconha no país para fins recreativos. Desde dezembro de 2021, adultos podem cultivar e possuir até 3 gramas da erva, além de comprá-la em lojas licenciadas. Apesar da legalização, o consumo em locais públicos ainda é proibido.
A Medida e Seus Objetivos
A decisão de incentivar o uso de maconha surgiu após uma série de estudos e observações que indicam que o consumo de álcool está diretamente ligado a comportamentos agressivos e episódios de violência entre torcedores. A maconha, por outro lado, é vista como uma substância que tende a acalmar os ânimos e reduzir o potencial para conflitos.
Um porta-voz da polícia de Frankfurt explicou: “Queremos garantir que todos possam desfrutar dos jogos em um ambiente seguro. O álcool tem sido um fator significativo na escalada de violência, enquanto a maconha tende a ter um efeito mais relaxante nos usuários.”
Possíveis impactos da sugestão:
- Redução da violência: A ideia principal por trás da sugestão da polícia é que a maconha, por ter efeitos relaxantes,pode diminuir a agressividade e a propensão à violência entre os torcedores.
- Diminuição do consumo de álcool: O álcool é frequentemente associado à violência esportiva, e a polícia espera que, incentivando o consumo de maconha, o consumo de álcool seja reduzido, consequentemente diminuindo os incidentes relacionados.
- Críticas e preocupações: A sugestão da polícia alemã não foi isenta de críticas. Alguns especialistas em saúde pública alertam para os riscos do consumo de maconha, especialmente para jovens, como problemas de memória e concentração. Além disso, há a preocupação de que a medida possa levar ao aumento do consumo de drogas entre os torcedores.
Opinião dos Torcedores
Entre os torcedores, a reação é mista. Alguns veem a iniciativa como uma abordagem pragmática para um problema persistente, enquanto outros a consideram uma medida ineficaz e até irresponsável.
Hans, um torcedor assíduo do Eintracht Frankfurt, disse: “Eu entendo a lógica, mas não acho que promover o uso de qualquer droga seja a resposta. Precisamos de mais educação e melhores práticas de segurança nos estádios.”
Por outro lado, Sophie, uma jovem torcedora, acredita que a medida pode realmente fazer a diferença: “Já vi muitas brigas e confusões causadas pelo álcool. Talvez a maconha possa ajudar a reduzir esse tipo de comportamento.”
Considerações Finais
A iniciativa da polícia alemã de incentivar o uso de maconha em vez de álcool entre torcedores de futebol é, sem dúvida, uma abordagem ousada e inovadora para enfrentar a violência nos estádios. No entanto, a medida ainda precisa ser analisada mais a fundo, considerando tanto seus efeitos positivos quanto os negativos.
À medida que a Alemanha continua a explorar essa abordagem, será crucial monitorar os resultados e ajustar as políticas conforme necessário para garantir a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos. Independentemente do desfecho, a iniciativa já cumpriu um papel importante: abrir um debate crucial sobre as melhores maneiras de promover a paz e a segurança nos eventos esportivos.
E você leitor, o que acha isso tudo?
Fonte: Reuters/lehman