Hugo Motta sob suspeita: funcionárias fantasmas no gabinete custam R$ 800 mil

Investigação revela que presidente da Câmara, Hugo Motta, pagou mais de R$ 800 mil a funcionárias fantasmas e empregou até parentes delas — entenda as acusações e as respostas do deputado.

Sabe aquele escândalo que, de repente, vira assunto em todo canto? Pois é, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos‑PB), está no olho do furacão. Reportagem do Metrópoles revelou que uma fisioterapeuta lotada em seu gabinete, a Gabriela Pagidis, recebeu R$ 807,5 mil em salários, mesmo trabalhando como profissional em Brasília nos horários de expediente parlamentar. Além disso, surgiu informação de que ele contratou duas outras mulheres que não cumpriam jornada e ainda empregou parentes dessas servidoras — o rombo pode ultrapassar R$ 800 mil, independentemente de inclusão de benefícios e gratificações

O assunto, claro, pegou fogo logo: repasse para fantasmas, nepotismo, uso indevido de dinheiro público… um prato cheio para quem curte política com pitadas de drama. Mas, e agora? Este artigo desataca os detalhes, o que se sabe até aqui e o que isso significa para a política e os cofres do país.

Quem são as alegadas funcionarias fantasma de Hugo motta?

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👩 Gabriela Pagidis

Fisioterapeuta de 30 anos que ganha salário de secretária parlamentar no gabinete de Motta desde junho de 2017. Apesar disso, trabalha em duas clínicas em Brasília — na Asa Norte e Núcleo Bandeirante — e foi vista na academia e no zoológico em horários incompatíveis com expediente na Câmara. Ao todo, já recebeu mais de R$ 807,5 mil.

👩 Monique Magno e 👩 Louise Lacerda

Ambas também foram apontadas como fantasma: Monique, assistente social na prefeitura de João Pessoa, acumulava jornada de 30 h/semana com a função na Câmara. Já Louise, estudante de medicina, mantinha vínculo com o gabinete e cursava avaliação em período integral

Motta exonerou Gabriela e Monique após repercussão, mas Louise permanece ligada — e com salário, vale e gratificações


Negócio sujo? Funciona assim:

  • As três funcionárias registravam ponto “remoto” e não precisavam bater cartão na Câmara — o que facilitava o esquema ICL Notícias+3Folha de S.Paulo+3joinville360.com.br+3.

  • A investigação revelou que Motta chegou a empregar cinco parentes dessas servidoras, incluindo mãe, tia, irmã e primo — configurando possível nepotismo

  • O gabinete se limitou a dizer que “preza pelo cumprimento rigoroso das regras”, mas não forneceu registros de ponto ou detalhes sobre as funções exercidas


Quanto isso pesa nos cofres?

Só com Gabriela os coitados já gastaram mais de R$ 800 mil. Somando os vencimentos e benefícios das outras duas e dos parentes, o rombo pode ultrapassar facilmente R$ 1 milhão . Considerando que Monique já recebeu R$ 112 mil só este ano, a conta só sobe .


Repercussão política

  • Opinião pública: escândalos de “rachadinha” e fantasmas corroem a confiança. É grana do povo indo pro bolso de políticos — um prato cheio para opositores.

  • Mídia: Folha de S. Paulo, Metrópoles e Agora RN vêm apurando detalhes. Já destaca corrupção política de quinta categoria Agora RN.

  • Legislativo: Escândalo traz pressão para criar regras mais rígidas sobre comissionados e nepotismo no Congresso.


O que diz Hugo Motta?

A assessoria dele alega que “funcionários remotos seguem regras da Câmara” e que estão “prezando pelo cumprimento rigoroso”. Sobre as demissões, foi informado que Gabriela e Monique seriam desligadas, mas detalhes sobre Louise e os parentes ainda não estão claros


E agora, como fica?

  • O caso pode impulsionar mudanças em legislações sobre contratos parlamentares e acesso a informações (controle de ponto, por exemplo).

  • Reforça clamor por mais transparência no uso de cargos comissionados.

  • Dependendo do trâmite político, Hugo Motta pode enfrentar pedidos de CPIs ou infrações éticas.

  • Se o escândalo crescer, ele pode ver sua liderança debilitada – já que comissões e pautas do governo dependerão de apoio da Câmara.


Conclusão

O episódio reforça uma certeza incômoda: contratar fantasmas no gabinete é um tipo de operação que viola confiança pública e consome dinheiro dos impostos. O valor de R$ 800 mil – que pode virar muito mais – é expressivo. Mesmo com tentativas de justificar com “remoto”, o impacto na imagem do político é evidente.

O que acham pessoal? Em que isso vai dar?


Analice Gomes é Jornalista e redatora, sendo presente na área ha anos atuando em variso sites na Internet. Aqui ela é responsavel por varias seções de noticias sempre com seu toque especial.

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