Enquanto o brasileiro medio faz dancinha e posta video de morango do amor, o data center do tiktok poe no rabo da população sem vaselina! Entenda o alerta que é muito sério!
Caucaia (CE) – Um alerta vermelho acende sobre o anunciado mega data center do TikTok em Caucaia, região metropolitana de Fortaleza. Embora seja vendido como sinônimo de progresso e inovação, o empreendimento — estimado em cerca de R$ 55 bilhões e conduzido pela Casa dos Ventos em parceria com a ByteDance — já inspira forte preocupação por seus possíveis impactos socioambientais. A região enfrenta seca crônica, e especialistas alertam: a instalação pode transformar água em privilégio e intensificar a crise hídrica que aflige milhares. É hora de repensar se “desenvolvimento” vale a depender de água que falta para o povo.
Por que o Data Center do TikTok no Ceará pode ferrar a vida da população local?
Caucaia já viveu situação de emergência por estiagem e seca em 16 dos últimos 21 anos, segundo o Atlas Digital de Desastres . Em 2019, quase 10 mil pessoas sofreram com água imprópria e escassez no abastecimento. Eis que surge um data center gigantesco — consumindo energia equivalente ao gasto diário de 2,2 milhões de brasileiros e previsto para crescer ainda mais, chegando a potencial médio de 300 MW — pronto para sugar água e eletricidade em escala industrial
Embora a Casa dos Ventos afirme que o uso de água será “baixo” — cerca de 30 m³ por dia, extraídos de poço tubular profundo — especialistas questionam a veracidade desses dados e a real autonomia do sistema frente à demanda local Além disso, não há transparência sobre como funcionará o sistema de resfriamento, tampouco registro público dos documentos de licenciamento ambiental
🚨 Licença ambiental de vaquejada?
Para o tiktok a população é puro gado mesmo.
O data center foi enquadrado pelos órgãos estaduais como construção civil — a mesma categoria de estruturas como parques de vaquejada ou kartódromos. Isso resultou na obtenção da licença prévia com base em estudos simplificados, sem exigir avaliação detalhada de impacto sobre a escassez hídrica local . Em outras palavras: um projeto de bilhões recebe tratamento superficial, enquanto moradores e especialistas ambientais ficam de fora das discussões .
🌱 Comunidades afetadas
A instalação no território tradicional dos povos Anacé e quilombolas de Caucaia expõe riscos adicionais. O projeto se sobrepõe a áreas como Pitombeiras, Matões e Cauípe — locais habitados há gerações. Essas comunidades não foram consultadas, e sua convivência com a terra e a água é diretamente ameaçada. Enquanto isso, a promessa de geração de empregos é ameaçada de ser só uma miragem: data centers demandam pouca mão de obra qualificada e mantêm baixos índices de contratações locais Revista Movimento.
⚠️ Transparência zero, risco alto
Essas estruturas secretas operam sob omissão: não há estudos claros sobre consumo de água e energia, tampouco participação comunitária ou ambiental pública. O Intercept aponta que os documentos técnicos não foram disponibilizados, sob justificativa de “segredo industrial” . Ao mesmo tempo, o Ministério do Meio Ambiente foi excluído das discussões, e o processo avançou sem consulta à população local
📉 Impacto real: seca para o povo, água para as máquinas
O filme que se apresenta como tecnologia e futuro pode sacrificar o essencial: acesso à água potável e ao abastecimento básico. Um empreendimento dessa magnitude em região com histórico de escassez hídrica agrava a desigualdade ambiental — enquanto o povo enfrenta racionamentos, caminhões-pipa e interrupções constantes, o data center monopoliza recursos escassos sob a promessa de modernidade
Somente cinco dos 22 data centers em disputa no país estão previstos em locais com esse tipo de vulnerabilidade hídrica — é parte de uma expansão de infraestrutura tecnológica na linha de “sacrifício territorial” que envolve zonas como Igaporã (BA) e Campo Redondo (RN)
❓ O que dizem os responsáveis?
Nem o TikTok (ByteDance) nem a Casa dos Ventos comentaram os questionamentos detalhados do Intercept. A empresa afirma estar “comprometida com inovação e transição energética” ( e o proprio bolso obviamente)e indica que novos parques eólicos e solares atenderão a demanda, além da extração via poços próprios . No entanto, as promessas de compensação e sustentabilidade ainda não convence: carecem de comprovação pública e participação social.
🧾 Conclusão alarmante
Sem estudo de impacto robusto, sem consulta pública, sem transparência ou regulação específica — o projeto do TikTok em Caucaia soa como um tiro no coração hídrico da região. Uma instalação energética gigantesca em cidade que vive seca severa é medida extrema: e enquanto alguns lucram com dados e servidores, o povo paga com água, subsistência e futuro.
A que ponto o “progresso” justifica desidratar comunidades vulneráveis? A resposta parece mais técnica e distante do que solidária. Mas água não se negocia — e o risco aqui é real, emergencial e urgente. A população do Ceará merece saber: será água para todos ou para os computadores?
Fonte das informações
Nao tiramos as informações do rabo nem inventamos nada, o alerta é serio!
Relatórios do Intercept Brasil, Olhar Digital, Techdicas, TeCmundo e Business & Human Rights, entre outros veículos que investigaram o projeto sob a lente de impacto ambiental, energético e social News Lite TV+13Intercept Brasil+13TecMundo+13
E você brasileiro? Vai continaur fazendo dancinha?