AUVP capital lança ETF AUVP11 – tudo sobre ele!

Confira tudo sobre o AUVP11, o primeiro ETF brasileiro focado exclusivamente em fundamentos, lançado pela AUVP Capital em parceria com o BTG Pactual. Metodologia, vantagens, riscos, como investir e como ele pode impactar a sua carteira.

Em 25 de junho de 2025, a AUVP Capital, em parceria com o BTG Pactual, lançou o AUVP11, o primeiro ETF brasileiro com ênfase 100% fundamenta­lista Em vez de replicar o Ibovespa e seus componentes populares, ele segue um índice próprio, o IAFD (Índice AUVP Fundamentalista), criado pela Teva Índices. A proposta? Oferecer uma cesta curada de ações brasileiras que provam, no dia a dia, que entregam retorno consistente, eficiência e baixíssima alavancagem. Neste artigo, mostramos como funciona, os diferenciais, as vantagens e os riscos — tudo numa linguagem direta e com aquele toque bem brasileiro

Metodologia do índice IAFD usado no AUVP11

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AUVP capital lança ETF AUVP11 - tudo sobre ele!

O AUVP11 é estruturado sobre critérios bastante rígidos:

  • Seleção de cerca de 400 empresas listadas na B3, com valor de mercado acima de R$ 3 bilhões e free float mínimo de 15%

  • Exclusão total de setores como varejo, proteína animal e transporte aéreo, considerados instáveis quanto à geração de valor de longo prazo

  • Critérios de lucratividade: lucro líquido nos últimos 5 anos, ROE > 10%, margem líquida acima de 8%

  • Estrutura financeira: dívida líquida sobre EBITDA menor que 3x

  • Tempo de listagem: no mínimo 5 anos, evitando empresas novas e especulativas .

Esses filtros funcionam como eliminatórias – só continuam no índice as que atendem todos os critérios, e a alocação é feita por participação proporcional ao market cap das aprovadas .


Principais características do AUVP11

  • Lançamento: 25 de junho de 2025, disponível na B3 com ticker AUVP11Taxa de administração: 0,75% ao ano

  • Parceria gestora: AUVP Capital junto ao BTG Pactual Asset Management e Teva ÍndicesNegociação como ação: mesma facilidade de compra e venda de uma ação comum

  • Objetivo: replicar o IAFD, oferecendo carteira diversificada de empresas de qualidade comprovada

  • Sem distribuição de dividendos: o ETF não direciona dividendos aos cotistas.


Vantagens e diferenciais

  1. Carteira essencialmente fundamentalista: diverge do Ibovespa ao priorizar saúde financeira, rentabilidade e governança

  2. Seleção rigorosa: só entram empresas consistentes, comprovando estabilidade e geração de valor no longo prazo

  3. Facilidade de acesso: um clique para comprar um portfólio robusto e diversificado, sem precisar montar manualmente

  4. Criação de valor alinhada a testes históricos: AUVP divulgou que, em backtests, o AUVP11 apresentou desempenho superior ao BOVA11 e até mesmo ao CDI


Principais riscos e críticas

  • Taxa de 0,75% ao ano considerada alta para ETFs por alguns investidores, especialmente comparada a produtos passivos tradicionais

  • Concentração setorial, especialmente em finanças, que pode expor o fundo a choques neste setor .

  • Incerteza sobre escopo real do alpha: em geral, a qualidade gera retorno extra, mas muito dependerá da persistência do fator e da eficiência da metodologia – se o retorno esperado não cobrir a taxa, o benefício se reduz .

  • Novo e de liquidez ainda incerta, sendo necessário monitorar o volume de negociação para evitar custo de bid–ask elevado .


Pra quem faz sentido?

O AUVP11 tende a atrair perfis como:

  • Investidores que acreditam no valor de ações com fundamentos sólidos (quality investing).

  • Quem busca diversificação diferenciada da B3, reduzindo risco a longo prazo.

  • Perfil “mão pregada”, que prefere uma carteira pronta, mas não quer abrir mão de qualidade.

  • Quem aceita pagar um pouco mais pela seleção ativa com potencial de retorno maior que ETFs clássicos.

Por outro lado, quem prioriza custos ultra baixos, quer uma carteira mais ampla sem concentração ou prefere dividendos recorrentes pode olhar para alternativas como PIBB11, BOVA11 ou ETFs focados em renda.


Perguntas para refletir (antes da conclusão)

  1. Você está disposto a pagar 0,75% ao ano por uma gestão baseada em qualidade fundamentalista?

  2. Concentração no setor financeiro é um problema ou oportunidade pra sua carteira?

  3. Qual é o nível de liquidez que você espera de um ETF novo como o AUVP11?

  4. Você prefere dividendos ativos ou reinvestimento indireto via valorização das cotas?

  5. Como o AUVP11 se encaixa na sua estratégia de longo prazo: complemento ou substituto de outros ETFs?


Conclusão

O AUVP11 surge como uma proposta ousada no mercado brasileiro: o primeiro ETF criado com base integralmente em critérios fundamentalistas e curadoria ativa. Com foco em eficiência, lucratividade e baixo endividamento, ele oferece acesso simplificado a uma cesta de empresas de alta qualidade – ideal para quem busca longevidade e consistência no portfólio.

Entretanto, a taxa de 0,75% e a concentração setorial exigem ponderação. O fundo tem potencial para entregar resultados acima dos índices tradicionais, mas isso depende da persistência da estratégia e da aceitação do mercado. Não é um produto para todo mundo – mas pode ser a peça que faltava para investidores que acreditam no diferencial dos fundamentos e estão dispostos a aceitar um custo maior por esta curadoria especializada.

Analice Gomes é Jornalista e redatora, sendo presente na área ha anos atuando em variso sites na Internet. Aqui ela é responsavel por varias seções de noticias sempre com seu toque especial.

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