A cantora e atriz Preta Gil faleceu nos Estados Unidos aos 50 anos, após intensa luta contra o câncer colorretal. Leia um relato comovente sobre sua trajetória, tratamentos, legado e homenagens.
Na tarde deste domingo, 20 de julho de 2025, o mundo perdeu uma voz forte da música brasileira. Preta Gil, de 50 anos, não resistiu às complicações do câncer colorretal enquanto estava nos Estados Unidos, onde buscava tratamentos experimentais. A notícia foi confirmada pela assessoria e repercutida em grandes veículos como Metrópoles, Terra, Cariocas e ABC do ABC
Trajetória e superação de Preta Gil
Filha do lendário Gilberto Gil, Preta Maria Gadelha Gil Moreira nasceu em 1974, no Rio de Janeiro. Sua carreira começou nos anos 2000 com o álbum Prêt-à-Porter (2003), um marco de autenticidade e empoderamento . Desde então, transitou entre música, televisão, cinema e empreendedorismo, criando o bloco de Carnaval “Bloco da Preta” – fenômeno carioca – e assumindo papéis importantes em programas de TV
A luta incansável contra o câncer
Em janeiro de 2023, Preta fez público o diagnóstico de câncer no intestino. Após cirurgia complexa, sessão de quimioterapia e radioterapia, ela anunciou recuperação e chegou a retomar a turnê “Baile da Preta”. Contudo, em agosto de 2024, o câncer reapareceu com metástases em linfonodos, ureter e peritônio. Buscando esperança, a cantora viajou para os Estados Unidos, onde iniciou tratamentos experimentais
Nos EUA, foi submetida a novas sessões de quimioterapia e terapias-alvo. Apesar do otimismo, seu quadro se agravou. Na última quarta-feira (16), ela apresentou queda brusca no estado de saúde e, recuperando-se de uma sessão, faleceu em casa no domingão, acompanhada pelo filho e família
Reações e homenagens
As redes sociais e colunas celebridades, como Fábia Oliveira (Metrópoles), repercutiram comovidas a partida prematura da artista Diario de
A assessoria informou que Gilberto Gil e familiares receberam o impacto com profundo pesar, e amigos próximos como Regina Casé e Carolina Dieckmann estavam nos EUA para prestar apoio. Centenas de mensagens, fotos antigas e relatos emocionados inundaram as redes.
Legado além dos palcos
A morte de Preta Gil destaca sua postura como ícone de representatividade negra, empoderamento e LGBTQIA+. Com uma trajetória marcada por coragem, criatividade e ativismo, ela deixou um legado que vai muito além de hits e shows. Preta não teve medo de se expor – seja nas capas dos discos, nas palhinhas micareteiras do Carnaval, ou nas causas sociais que abraçou com energia.
Sua influência foi reconhecida por celebridades, fãs e pela imprensa. Após o anúncio do falecimento, publicações como Terra, Caras, Infomoney e CNN reforçaram seu papel histórico na cultura pop brasileira
O que vem por aí
A família deve divulgar o local e data das homenagens oficiais nos próximos dias. É esperado que colegas de profissão e entidades culturais participem de um evento coletivo para celebrar sua vida.
Enquanto isso, fica o convite aos fãs: resgatem músicas como Sinais de Fogo, Sou Como Sou, assistam gravações históricas, relembrem shows e se inspirem com sua garra. O legado de Preta Gil permanece pulsante em cada rima, sorrisão e conquista.
Reflexão final
Preta Gil foi esse furacão bom: cantou, criticou, amou, chorou – e nunca se calou. A forma como enfrentou a doença até o fim inspira empatia, coragem e autoestima. Mesmo longe, os palcos e o Brasil sentem sua falta. Resta acreditar que sua voz e seu jeito inconfundível ecoarão eternamente.
Nota aos leitores: você pode compartilhar homenagens, fotos, vídeos e mensagens nas redes com hashtags como #PretaGil, #LegadoPreta, #ForçaPretaGil — e celebrar essa estrela que não se apagará tão cedo.